Say that again - Jinx e Caitlyn - Chapter 14 - iambacktsunade (2024)

Chapter Text

Momento Presente

Caitlyn tentava relaxar depois de um dia cheio em que ficou em casa e aguardou a resolução de todos os seus conflitos familiares, mas Jinx sequer apareceu. Havia faltado ao trabalho e por isso, a xerife tentou se ocupar em casa, organizando todas as suas coisas da maneira que conseguia.

A garota de cabelo azul não saía de seus pensamentos, nem mesmo durante a noite, quando deitou em sua cama após um longo banho. Foi instintivo o ato de descer sua mão por entre as pernas e por mais que não tivesse nenhuma lembrança, podia ao menos imaginar o que as cartas descreviam.

Não demorou para que a morena estivesse ofegante com seu corpo sensível reagindo a cada um de seus toques, que por mais suaves que fossem, a faziam tremer da mesma maneira com os longos cabelos azulados jogados na cama e em parte do seu próprio rosto corado.

Com a sensação de que iria entrar em combustão antes mesmo de começar a se tocar, Caitlyn não demorou a alcançar um org*smo prolongado e intenso, pelo contrário, a imagem dos olhos de Jinx reluzindo toda a sua loucura e maldade a fizeram atingir o limite rápido demais, a levando a outro local inacessível de suas memórias no ápice de seu prazer.

• Flashback ON •

No alto de um prédio com a pouca luz noturna, eu estava nua ofegante, suada e entregue àquela desgraçada maldita, que fazia algum movimento com a língua que eu não sabia identificar, por mais que tivesse curiosidade em saber e devolver a deliciosa tortura mais tarde.

Agarrava firme em canos de metal que haviam ali, tentando controlar os impulsos involuntários do meu quadril, que já se movia contra a minha vontade. A coleira apertada colocada no meu pescoço por Jinx não incomodava, ainda que tivesse enormes correntes brilhantes, aquela brincadeira certamente não era meu foco naquele momento. Ao menos não até seus olhos arroxeados me fitarem de forma diferente, com o mesmo ar insano que já era conhecido. Não fazia diferença alguma pra mim se ela queria se achar importante dominando na cama quem literalmente domina a cidade alta.

Jinx subiu com sua língua molhada por meu corpo, deixando minha intimidade pulsando mesmo longe de seu contato. Aproveitei para recuperar o ar, mas sua expressão maníaca me causava arrepios dolorosos.

— Coloca na boca — ela foi direta, segurando parte da corrente, mas eu estava atordoada demais pra entender.

— O quê?

— A corrente — ela voltou a afirmar, soando autoritária e sem paciência.

Coloquei o objeto metálico entre os lábios, torcendo pra que assim ela continuasse com o que estava fazendo, embora sua mão livre já me provocasse com movimentos leves fazendo um barulho molhado e o fiz sem usar as mãos, apenas mordendo a parte da corrente que a garota segurava.

— Tudo — ela disparou com seu sorriso aumentando, mostrando os dentes perfeitamente alinhados em uma expressão cheia de malícia.

Meus olhos desceram encarando o que ainda restava da corrente e a sobrancelha arqueou de forma involuntária. Estava sem raciocínio nenhum, ou parecia não conseguir acompanhá-la em sua ideia, mas apenas respondi o óbvio.

— Não cabe.

— Eu sei — sua resposta veio em um sussurro, mas com o mesmo sorriso divertido e assustador moldando sua face.

Meus lábios estavam levemente trêmulos pela excitação que me dominava quando os entreabri por um instante, fechando os olhos e inclinando a cabeça pra trás. Já não me importava com o que ela queria, desde que continuasse, desde que a tivesse ali, perto de mim, tomando meu corpo da maneira que quisesse.

Abri a boca e logo senti o metal gelado deslizar devagar por minha língua, mas tentei manter a concentração nos movimentos rápidos dos seus dedos, enquanto a corrente tocava no fundo da minha garganta.

— Eu quero ouvir você gemer com isso na boca, ou melhor, falhar totalmente em gemer com esse negócio entalado na garganta, xerife!

Suas palavras alcançaram fundo algum lugar obscuro na minha mente, levando o tesão a um nível absurdo, de repente. Abri os olhos a encarando com um olhar desafiador e cheio de desejo dessa vez. Virei o rosto, tirando o objeto da boca só pra poder dizer o que estava pensando e devolver sua provocação.

— Coloca tudo!

A expressão da garota suavizou e ela correu os olhos por meu rosto, me olhando de um jeito mais sério, demonstrando em sua respiração pesada que minha resposta também a havia atingido. Seus olhos pararam nos meus lábios antes de empurrar meu rosto mais uma vez fazendo inclinar a cabeça pra trás, mas dessa vez uma de suas mãos afundou em meus cabelos e os puxava de um jeito firme, antes de pegar a corrente de novo.

Novamente senti o metal gelado na boca, mas isso não se comparou com a sensação de seus dedos me invadindo abruptamente em uma penetração agressiva, de repente.

O gemido escapou sem controle, enquanto a corrente continuava descendo devagar por minha garganta, alcançando mais fundo do que antes dessa vez. Não sabia dizer o quanto tinha descido, já que a boca da jovem mais uma vez provocava sensações sublimes e entorpecentes com sua língua ágil e imprevisível.

Apertei os canos com toda a força que tinha quando o org*smo veio intenso, longo, quase agonizante. Mesmo com a corrente na garganta, os gemidos saíram abafados e me arrependi apenas ao ser forçada a engolir a própria saliva, um ato que só serviu para me lembrar que o objeto de metal estava ali pela forma dolorosa com que foi executado.

Fechei os olhos com força, ainda sentindo meu corpo reagir aos impulsos do ápice do prazer com ondas que percorriam por tudo.

Jinx não demorou a pegar de volta a corrente em suas mãos e a retirou devagar. Senti o metal quente e tomado pela minha saliva deixar minha boca com certo alívio, por mais que a experiência tenha sido inusitada e interessante momentos antes, me fazia tossir, lembrando o quanto os atos impulsivos sempre cobravam seu preço depois.

Diferente de mim, que já havia me recuperado de todas as sensações, boas e ruins, Jinx estava extasiada com a visão que tivera com seus olhos ainda vidrados em mim e tomados por algo que não conseguia decifrar. Meu corpo voltou a se arrepiar, como no ínicio, trazendo toda a excitação de volta.

— Vamos de novo — ela disparou com animação, mas ainda ofegante e também atordoada.

— Você quer me matar — respondi com dificuldade em respirar também — Agora eu tenho certeza!

• Flashback OFF •

Kiramman parecia ter acordado de um pesadelo com suas memórias de uma noite intensa voltando de uma só vez, mas as sensações em seu corpo eram boas. As cartas que sugeriam o melhor sexo da sua vida não estavam erradas e a xerife conseguia lembrar de todas as sensações que tivera naquele momento no alto do prédio para comprovar isso.

No entanto, as duas ocasiões das quais conseguiu se lembrar só a deixaram ainda mais ansiosa com a ausência de Jinx, que ao que parecia, estava em uma viagem com Diana. A xerife não sabia se isso devia preocupá-la, afinal não era como se a outra mulher estivesse sequestrando sua própria filha e elas provavelmente se entendiam muito bem, como as cartinhas da menina com desenhos infantis sugeriam, sempre muito carinhosa com Jinx.

Uma semana inteira se passou com a morena andando de um lado a outro da enorme residência silenciosa apenas com sua presença, onde durante a noite, os sonhos a atormentavam.

A mansão contava com um enorme jardim, além de uma extensa floresta na parte de trás, o lugar perfeito para que a policial se distraísse com o seu rifle. Do lado de fora, diferente do que o sistema de Tai contabilizava, Caitlyn não errou um só tiro, alcançando uma distância de quase 2.900 metros.

As lentes de sua arma captaram um carro em um tom de rosa bastante chamativo invadir sua propriedade com uma direção imprudente e descontrolada e a policial travou o maxilar ao imaginar de quem se tratava. O projétil disparado por Kiramman passou bem do lado da cabeça de Jinx, mesmo que estivesse ainda distante, perfurando o banco do motorista, mas nem isso fez com que o veículo parasse de vir em sua direção.

A mais nova apenas desceu, olhando de perto o estrago feito pela bala, mas ainda parecendo não se importar muito. Caitlyn cruzou os braços, percorrendo o veículo caro com o olhar em cada detalhe exagerado e concluiu que aquilo não poderia mesmo pertencer a ela.

— Você tem feito um ótimo trabalho em gastar o meu dinheiro — a voz da xerife soou séria, mas a vontade de rir entregava seu humor, fazendo com que Jinx soltasse a risada que ela queria.

— Você não faz ideia! Eu sou ótima nisso — a de cabelos claros devolveu a brincadeira.

— Onde está Diana?

— Ah, eu deixei ela com a Ana na casa do Jayce. Ficou o caminho todo enchendo o meu saco pra ir pra lá.

Jinx sentou no capô do carro, encarando Caitlyn de cima a baixo, notando algo de diferente na morena. A policial por outro lado, tinha a desagradável impressão de que deixar Diana longe parecia mais uma forma de punição por seu comportamento.

Mesmo consideravelmente perto, Kiramman ergueu seu rifle e disparou outro tiro que acertou de raspão o contorno do rosto da garota, causando um pequeno arranhão que demorou um pouco para começar a sangrar, mas mesmo assim ardia.

Com os olhos arregalados, Jinx levantou rapidamente em um salto, se aproximando com raiva da xerife.

— Você enlouqueceu? O que diabos deu em você — a mais nova se lançou contra Caitlyn, fechando o punho para um golpe direto em seu rosto, mas a xerife já tinha jogado seu rifle no chão e segurava seu pulso com maestria para impedi-la, destreza que provavelmente se dava por sua raiva evidente, fazendo Jinx cerrar os dentes e soltar um rosnado em reprovação.

— Eu quero que me diga — soltou Caitlyn , ofegante pelo breve combate, mas encarando os olhos arroxeados de um jeito mais sério — Quero que me diga que isso não é uma brincadeira, quero que me diga o quanto você me ama!

Antes de qualquer resposta, Jinx sorriu, um sorriso cheio de malícia.

— O suficiente pra dividir com você a minha filha, mas mais do que isso, o suficiente pra você tatuar meu nome na sua bunda!

Caitlyn juntou as sobrancelhas em total confusão com a última frase, por mais que Diana sempre a deixasse emocionada, o que ouvira por último era muito mais intrigante.

— É claro que eu nunca faria isso — respondeu a xerife em meio a um riso, certa do que dizia.

— Bom, a sua bunda continua aí no mesmo lugar, é só olhar — a garota concluiu acertando um tapa com força no local da tatuagem.

O riso da policial se desfez com a possibilidade de que não fosse só uma piada. Imediatamente soltou a mais nova e foi até o espelho do carro, baixando o short escuro que usava, revelando o nome de Jinx desenhado em sua pele com sua própria caligrafia. Imediatamente Kiramman sentiu um calor a invadir, como o início de uma crise de pânico.

— PUTA QUE PARIU! O QUE É ISSO!???

Chegando mais perto do espelho, Caitlyn percebeu todos os detalhes da palavra, confirmando ser sua própria letra ali e cada vez mais sem acreditar, enquanto Jinx se divertia com a cena.

— Por quê — a policial se virou para a garota, ainda aflita, mas com sua expressão buscando respostas para aquela loucura.

— Eu estava em viagem, uma missão muito longe daqui e brinquei que não podia deixar esse rabão gostoso sozinho por aqui sem que eu tivesse por perto pra vigiar. Não sei explicar, mas... Qualquer pessoa parecia mais interessante do que eu pra se ter um relacionamento, sei lá. Você percebeu minha insegurança, mas nunca imaginei que faria uma coisa dessas. Quando me contou, eu pensei que fosse mentira, senão teria voltado pra casa na hora!

A mais velha encostou o corpo na porta do veículo e colocou uma das mãos na testa, suspirando profundamente com os olhos fechados.

— E essa tinta brilha no escuro, azul neon, eu adoro porque posso te achar mesmo sem enxergar — continuou a de cabelos claros com empolgação.

— Eu não perdi minhas memórias, perdi a dignidade e a vergonha na cara, não é possível!

— Perdeu a cabeça por mim, hmmm... Vamos ver, o que mais? A timidez, o medo da morte, um monte de dinheiro, mas você nem gasta mesmo.

— Sonhei com você — disparou de uma vez, sem tempo para que Jinx pudesse reagir — Não sei o quanto disso é real, mas estávamos no alto de um prédio e você me prendia com uma coleira. Foi a coisa mais insana que já senti, ou vi. Era como se não fosse eu. Era alguém muito mais livre e corajoso do que sou.

O sorriso também se desfez no rosto de Jinx, que se aproximou com passos lentos, mas deixou Caitlyn continuar.

— É engraçado porque talvez seja eu, mas ainda é algo que só desejo, como se fosse só um sonho, uma vontade distante, como se não tivesse vivido tudo isso. Gostaria de ter certeza de que era eu lá!

— Eu quero ouvir você gemer com isso na boca — sussurrou baixo contra os lábios da morena, que começou a ficar ofegante instantaneamente — Ou melhor, falhar totalmente em gemer com esse negócio entalado na garganta, xerife... — a mão de Jinx deslizou devagar pelo rosto da mais alta em uma carícia leve — Você é muito mais do que consegue se lembrar. É a pessoa mais incrível e livre que conheço! Pode fazer qualquer coisa!

Say that again - Jinx e Caitlyn - Chapter 14 - iambacktsunade (2024)

FAQs

Why is jinx mad at Caitlyn? ›

Caitlyn Kiramman

Vi's intimate relationship with an Enforcer confused Jinx and made her jealous, since she not only felt replaced but also thought Vi was not sincere in wanting her back. Rather, Jinx was worried Vi was trying to undermine her criminal activities in order to please her Enforcer girlfriend.

Why is jinx like this? ›

Jinx is heavily implied to suffer from schizophrenia, a mental illness that causes people to see and hear things that aren't real. She often feels stuck in a world warped through her own anxieties.

Does Vi have a crush on Caitlyn? ›

Vi affectionately named Caitlyn 'Cupcake', and there was clearly chemistry between the two, though nothing romantic was officially made clear.

What is Jinx's real name? ›

The first season of Arcane reveals that Jinx was originally named Powder.

Does Jinx fall in love? ›

Cyborg and Jinx fall for each other and carry on an illicit good/evil romance, even though the Titans and H.I.V.E. disapprove. Cyborg and Jinx fall for each other and carry on an illicit good/evil romance, even though the Titans and H.I.V.E.

Why did Jinx's eyes turn pink? ›

However, her eyes do become pink in certain moments when she is undergoing severe stress. The most striking example is when Jinx shoots down the Firefly who she thought was her sister Vi. For a moment, her eyes reflect the vivid pink of the flames around her, foreshadowing her eventual transformation.

Is Jinx good or bad? ›

Now, Jinx is a tragic character weighed down by the dark events of her past. She is a product of Zaun's undercity life. Although her character has improved, she still functions as a villain.

Why did Jinx turn evil? ›

In time, Jinx would inadvertently cause yet another dire tragedy in her life, which would be the final straw. Her mind irrevocably shattered, Jinx would cast her past away forever and embark on a dark and crazed path of evil.

Who is Jinx' love interest in Arcane? ›

Storylines explored by Arcane that involve Vi include her history with Jinx, who was originally named Powder, as well as her potential love interest, the Piltover noblewoman Caitlyn Kiramman.

Does Vi regret leaving Jinx? ›

Vi immediately regrets her decision and walks off to cool off, as Silco arrives with his henchmen. Vi is captured by a guilty Marcus, as Silco asks Powder where her sister is, only for Powder to jump into Silco's arms, claiming she left her.

References

Top Articles
Latest Posts
Article information

Author: Kelle Weber

Last Updated:

Views: 6382

Rating: 4.2 / 5 (73 voted)

Reviews: 88% of readers found this page helpful

Author information

Name: Kelle Weber

Birthday: 2000-08-05

Address: 6796 Juan Square, Markfort, MN 58988

Phone: +8215934114615

Job: Hospitality Director

Hobby: tabletop games, Foreign language learning, Leather crafting, Horseback riding, Swimming, Knapping, Handball

Introduction: My name is Kelle Weber, I am a magnificent, enchanting, fair, joyous, light, determined, joyous person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.